09/07/2009

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On 24 October, we will stand together as one planet and call for a fair global climate treaty. United by a common call to action, we'll make it clear: the world needs an international plan that meets the latest science and gets us back to safety.

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Nações Unidas insistem que G8 não está a fazer o suficiente pelo clima


Os compromissos assumidos ontem pelo G8 não são suficientes aos olhos de Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas, que mostrou hoje a sua preocupação. Barack Obama, que preside ao encontro com as economias emergentes, acredita que ainda há tempo para estas nações se juntarem ao esforço internacional.

Ban Ki-moon considera que o progresso conseguido pelo G8 para o clima “não vai longe o suficiente”. “Isto é um imperativo político e moral e uma responsabilidade histórica... para o futuro da humanidade e mesmo para o futuro do planeta Terra”.

No primeiro de três dias da cimeira em L’Aquila, em Itália, o G8 não conseguiu convencer a China e Índia a aceitar reduzir 50 por cento das suas emissões de gases com efeito de estufa (GEE) até 2050.

Obama, que quer deixar a sua marca na sua primeira reunião do G8 ao presidir um encontro entre países ricos e emergentes sobre ambiente, considera que ainda é possível conseguir progressos antes da conferência de Copenhaga, em Dezembro.

O porta-voz da Casa Branca Robert Gibbs contou que Obama disse ao Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que “ainda há tempo para aproximarmos as partes discordantes, antes daquele encontro importante”.

Obama vai esta tarde presidir à reunião do MEF (Fórum das Grandes Economias) que, ao que tudo indica, deverão aceitar limitar o aumento da temperatura global a 2ºC mas não a redução das emissões.

02/07/2009

Índia rejeita reduzir emissões de gases com efeito de estufa


O ministro do Ambiente da Índia, Jairam Ramesh, anunciou ontem que o seu país não vai assinar metas para reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa (GEE), preferindo investir na luta contra a pobreza e na promoção do crescimento económico.

A Índia é um dos maiores emissores de GEE do mundo - grupo do qual fazem parte a China, Estados Unidos e Rússia – e o segundo país mais populoso. Mas as suas emissões de GEE per capita são mais baixas do que as dos países ricos, situação que levou Nova Deli a afastar de si o peso da responsabilidade.

“A Índia não pode nem vai assumir metas de redução de emissões porque a erradicação da pobreza e o desenvolvimento social e económico estão em primeiro lugar”, disse Jairam Ramesh, em comunicado.

Nova Deli apresentou a sua posição antes das negociações climáticas da conferência de Copenhaga, em Dezembro, para escolher um sucessor do Protocolo de Quioto, que expira em 2012.

Os países em desenvolvimento querem que os países ricos reduzam as suas emissões em, pelo menos, 40 por cento a níveis de 1990, até 2020. Mas estes dizem que essa meta está fora de questão e justificam-se com a crise económica.

01.07.2009
Reuters